segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Sexo sem camisinha melhora a saúde mental


É o que diz um artigo publicado na mais recente edição do Archives of Sexual Behavior, o qual revela que a frequência de relações sexuais heterossexuais sem preservativo está associada a uma melhor saúde mental. Um assunto polêmico que bate de frente com os grupos que tentam combater a propagação de doenças sexualmente transmissíveis (DST) nos jovens. Porém, Stuart Brody, um dos autores do estudo, discorda desta questão ao considerar que não é o sexo desprotegido que propaga o vírus HIV, mas sim o sexo anal praticado com desconhecidos que podem estar infectados.

O estudo é da autoria dos investigadores Rui Miguel Costa e Stuart Brody, da Universidade do Oeste da Escócia. Os autores fizeram um inquérito, sob anonimato, a 111 homens portugueses e a 99 mulheres que responderam a questões sobre a sua vida sexual. Os resultados sugeriram que o sexo é bom para prevenir a depressão, tendências suicidas e imaturidade emocional, mas que um preservativo evita esses benefícios.

Os resultados são os mesmos para os casais com relacionamentos estáveis ou para heterossexuais que têm relações sexuais esporadicamente. As explicações possíveis para a interferência dos preservativos nos benefícios para a saúde do sexo vaginal incluem a bloqueio de agentes anti-depressivos e imunológicos no sémen e nas secreções vaginais e a redução da satisfação e intimidade sexual. Os autores basearam-se em vários outros estudos para sustentar a tese controversa.

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